À paixão assumida do ator e realizador Ray Milland por Lisboa junto com o desejo do Governo da época em dar ao exterior uma boa imagem de Portugal, nasceu um filme que, para além das vedetas Maureen O'Hara e Claude Rains, tem Lisboa como principal protagonista.
O argumento, com doses equilibradas de romance, espionagem e intriga, integra alguns locais emblemáticos de Lisboa e dos seus arredores mais notáveis - Queluz, Sintra e Cascais.
Humberto Madeira como ator secundário, Anita Guerreiro como cantora de fado e até Vasco Santana em discreta figuração, são os nomes portugueses a destacar.
Filme mediano, mas de qualidade estética irrepreensível, nunca conseguiu tornar-se famoso nem ser amado na própria cidade que homenageia e enaltece.
O argumento, com doses equilibradas de romance, espionagem e intriga, integra alguns locais emblemáticos de Lisboa e dos seus arredores mais notáveis - Queluz, Sintra e Cascais.
Humberto Madeira como ator secundário, Anita Guerreiro como cantora de fado e até Vasco Santana em discreta figuração, são os nomes portugueses a destacar.
Filme mediano, mas de qualidade estética irrepreensível, nunca conseguiu tornar-se famoso nem ser amado na própria cidade que homenageia e enaltece.
1 - Este panorama de Lisboa, tomado do miradouro da Senhora do Monte, integra a sequência de imagens iniciais do filme. É visível à direita a elevação da Penha de França.
2 - Topo sul da Praça de Londres, vendo-se à direita parte da fachada da novíssima igreja de
São João de Deus, inaugurada em Março de 1953. Os primeiros planos de
"Lisbon" mostram o lado moderno da cidade, intenção alheia ao espírito
do argumento, pois este movimenta-se na tipicidade e nos valores
estéticos herdados do passado.
3 - Imagem incluída numa das cenas que decorrem na Doca de Alcântara. O edíficio branco à direita ainda existe. Trata-se do edifício da Avenida da Índia 30, raro sobrevivente das demolições que, entretanto, ocorreram na zona. Recentemente, integrando-o no "Plano de Urbanização de Alcântara", Álvaro Siza Vieira considerou-o com valor arquitetónico digno de ser preservado.
4 - Praça do Comércio. Idêntico aos ainda existentes na Praça do Império e Praça Afonso de Albuquerque, o banco em pedra foi retirado do local.
5 - Final da auto-estrada sobre o viaduto Engenheiro Duarte Pacheco, vendo-se ao fundo o bairro de Campolide.
6 - Maureen O'Hara (à direita) chegando a Lisboa a bordo de um Super Constellation dos TAP.
7 - Entrada do edifício do Aeroporto de Lisboa.
8 - Cena em casa de fados, onde Anita Guerreiro (ao centro na imagem) interpreta quase na íntegra o fado "Lisboa Antiga".
9 - Durante um passeio no Castelo de São Jorge, Ray Milland e Yvonne Furneaux, vendo-se ao fundo o Parque Eduardo VII ainda sem o Hotel Ritz, inaugurado 3 anos depois.
10 - Nesta cena, tal como em outras anteriores, é o protagonista americano quem faz de cicerone às duas personagens femininas, mostrando e enaltecendo as belezas de Lisboa e seus arredores. Aqui, num passeio em Sintra e junto ao Palácio de Seteais, Ray Milland e Maureen O'Hara.
Título original - Lisbon
Título português - Lisboa
Ano de estreia - 1956
País - EUA
Realização - Ray Milland
Atores principais - Ray Milland, Maureen O'Hara, Claude Rains, Yvonne Furneaux
Título português - Lisboa
Ano de estreia - 1956
País - EUA
Realização - Ray Milland
Atores principais - Ray Milland, Maureen O'Hara, Claude Rains, Yvonne Furneaux